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OS Militares No DIVĂ: 1889-1985
Contributor(s): A. M. Flora, Fernando (Author)
ISBN:     ISBN-13: 9798642018903
Publisher: Independently Published
OUR PRICE:   $11.48  
Product Type: Paperback - Other Formats
Language: Portuguese
Published: April 2020
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Additional Information
BISAC Categories:
- History | Social History
- History | Latin America - South America
Physical Information: 0.26" H x 6" W x 9" (0.38 lbs) 110 pages
 
Descriptions, Reviews, Etc.
Publisher Description:
Este ensaio uma an lise hist rica psicanal tica do per odo entre 1889 e 1985. O ator social em foco principalmente o militar. Seguiu-se a trajet ria do ator social militar na sua rela o com o poder. Refizemos a hist ria do "irrequieto desejo de poder" das For as Armadas em sua rela o com o Estado, desde a proclama o da Rep blica at os dias atuais. O ator social For as Armadas conquistou o Poder diretamente em 1889, em 1937 e em 1964. Ao menos desde 1930, os militares constitu ram um poder acima do legal, contra o qual n o se governa (Rouqui ). Murilo de Carvalho cunhou o conceito intervencionismo tutelar. Seria uma heran a do Poder Moderador Imperial. Na quest o das For as Armadas em seu comportamento pol tico, as acompanhamos enquanto organiza o burocr tica em sua trajet ria hist rica. Procuraremos responder seguinte pergunta: como o ramo da burocracia estatal, especializada no uso da for a f sica, se autonomizou da lideran a pol tica civil detentora do poder leg timo? Como usurpou seu lugar de direito? Desde 1964, o enfrentamento de cl s ou partidos militares ocorreu no Alto Comando. nele que se davam as lutas sucess rias para a Chefia do Estado. O Ato Institucional n 5 de 1968 marcou uma mudan a do regime para se instaurar o controle absoluto (uma revolu o na revolu o). Foi o mais violento golpe militar da hist ria brasileira.A engrenagem da "abertura" entrou em marcha e n o mais pode ser detida. O Presidente militar manteve-se neutro e a Oposi o levou no Col gio Eleitoral, com Tancredo Neves.Assim, terminava em 1985 o mais longevo regime de exce o da hist ria brasileira.Os militares voltaram ao poder, pelo voto, em 2018, atrav s de um candidato de extrema direita, ex-Capit o do Ex rcito. A idealiza o do postulante ("o Mito") foi potencializada pela tentativa de assassinato (a facada), imputada a um ex-militante da extrema esquerda, remoendo lembran as remotas da luta armada. Ent o, foi eleito pela maioria do eleitorado brasileiro esse candidato da extrema direita, que fez explicitamente apologia de feitos macabros do antigo "Sistema" de 68.O Brasil estaria ingressando numa democracia iliberal?Esse ensaio pela reconstitui o hist rica do ator social militar de 1889 a 1985 pode responder a essa quest o.Os militares constituem um poder acima do legal, contra os quais n o se governa. Cunhou-se o conceito intervencionismo tutelar, uma heran a do Poder Moderador Imperial. O Estado Novo transformou o Ex rcito num ator social que participava ativamente da tomada de decis es. Foi preciso esperar a democratiza o em 45 para que os partidos ou correntes militares se expressassem mais livremente. As For as Armadas, profundamente politizadas ou ideologizadas, estiveram, desde 1945, divididas em duas grandes tend ncias (ou partidos). O confronto entre elas se realizava abertamente nas elei es do Clube Militar. As maiorias transit rias ora s o favor veis a uma linha nacionalista populista, na estirpe de Vargas e de seus herdeiros, ora pr ximas dos liberais conservadores da Uni o Democr tica Nacional. O setor hegem nico do Ex rcito acaba constituindo o dispositivo militar, cujo apoio indispens vel para a estabilidade pol tica dos governos. A partir da "era militar" de 1937 podem-se distinguir dois per odos de sinais trocados. O primeiro vai at 1955 e predominam as tend ncias nacionalistas. No final dos anos 50, a onda da Guerra Fria atinge o pa s atrav s do desafio cubano e corresponde a uma guinada conservadora e anticomunista das For as Armadas. A crise do Estado populista, relan ado por Jango Goulart, provoca o golpe militar de 64.Na burocracia militar, a hegemonia nacionalista se deslocou para a tend ncia conservadora, de ideologia alicer ada na Doutrina da Seguran a Nacional.O Ato Institucional n 5 de 1968 marcou uma mudan a do regime para se instaurar o controle absoluto (uma revolu o na revolu o). Foi o mai